EURIBOR TERMINA OUTUBRO COM MÉDIAS MENSAIS A SUBIREM
2025-10-31 22:06:04

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira. há 11 min.13h56 Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt "Big tech" anima Wall Street na abertura. Amazon dispara 12% As bolsas nova-iorquinas arrancaram a última sessão de outubro em alta, impulsionadas pelas "sete magníficas". Os bons resultados reportados ontem à noite pela Apple e Amazon foram o catalisador para que o "rally" em Wall Street fosse retomado após uma breve pausa. O Dow Jones sobe 0,29%, para os 47.659,96 pontos, enquanto o S&P ganha 0,83%, até aos 6.879,17 pontos. O Nasdaq Composite, onde as tecnológicas têm maior preponderância, avança 1,55%, para os 23.946,23 pontos. O grande ímpeto está a ser dado pelas "sete magníficas", com um índice da Bloomberg que agrega estas megacaps a escalar 2,6%. A animar os investidores estão os resultados e previsões reportados na véspera, após o fecho do mercado, pela Apple e pela Amazon. As ações da Amazon disparam 12,4%, para os 250,50 dólares, um máximo histórico. A Apple avança 2,18%, até aos 277,32 dólares, igualmente um recorde. Já a Alphabet sobe 1,55%, enquanto a Meta ganha 1,26%, a Microsoft valoriza 0,66%, a Nvidia avança 2,54% e a Tesla sobe 1,95%. A Netflix ganha 2,7% após ser noticiado que está a preparar uma oferta para comprar a dona da HBO. 11h20 Lusa Euribor desce a 3 meses, sobe a 6 e 12 meses e termina outubro com médias mensais a subirem A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira e termina outubro com a média mensal a subir nos três prazos. Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,040%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,138%) e a 12 meses (2,196%). Em relação à média mensal da Euribor esta subiu de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses. A média da Euribor em outubro subiu 0,007 pontos para 2,034% a três meses e 0,005 pontos para 2,107% a seis meses. Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em outubro, designadamente 0,015 pontos para 2,187%. A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,138%, mais 0,011 pontos do que na quinta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente. No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,196%, mais 0,010 pontos do que na sessão anterior. Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou para 2,040%, menos 0,010 pontos do que na quinta-feira. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, pela terceira reunião de política monetária consecutiva, como tinha sido antecipado pelo mercado e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024. A presidente do BCE, Christine Lagarde, considerou no final da reunião na quinta-feira em Florença que a entidade se encontra "em boa posição" do ponto de vista da política monetária, mas que não é um lugar fixo. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 e 18 de dezembro em Frankfurt. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário. 11h05 Bárbara Cardoso barbaracardoso@negocios.pt Europa pintada de vermelho com inflação e "earnings season" As bolsas europeias estão a registar desvalorizações na última sessão da semana e do mês, com os investidores a absorver os resultados trimestrais mistos e um relatório benigno sobre a inflação na Zona Euro, que reforçou a visão do Banco Central Europeu (BCE) de que as pressões inflacionárias continuam controladas, encerrando um mês movimentado. A inflação no bloco desacelerou ligeiramente em outubro e continuou a rondar a meta de 2% do Banco Central Europeu - que manteve ontem as taxas de juro inalteradas. O Barclays retirou a sua previsão de corte de 25 pontos-base na taxa de juros em dezembro, esperando que o BCE mantenha as taxas estáveis. Apesar das perdas de hoje, o índice de referência, o Stoxx 600 deve fechar o quarto mês consecutivo de valorizações, ao acumular quase 3% em outubro, à boleia dos resultados trimestrais das empresas do bloco - que foram, no geral, positivos -, e ainda pelo mais recente otimismo em relação aos acordos comerciais. Desde o início do ano, o "benchmark" está também a valorizar 13%. Os analistas dizem que as hipóteses de avançarem ainda mais no final do ano melhoraram: os estrategas do Barclays dizem que novembro e dezembro não são apenas os melhores meses para os retornos das ações europeias, mas também os mais fortes para entradas de capital. O Stoxx 600 cai 0,5% para 571,96 pontos, pressionado pelo setor das telecomunicações e das seguradoras, que tombam mais de 1%. O único setor no verde é o automóvel, mas com uma subida ligeira de 0,15%. A Telefónica cai 2,4%, numa altura em que se sabe que a empresa espanhola deve cortar os seus dividendos como parte de um novo plano estratégico a ser anunciado na próxima semana. O Danske Bank A/S registou ganhos de 2,4%, uma vez que o banco afirmou estar a caminho de superar as previsões de lucro para o ano inteiro. Já a seguradora Scor regista uma queda de 7% após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, liderando as perdas no Stoxx 600. 09h52 Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Juros da dívida europeia sobem ligeiramente Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se embora de forma ligeira esta sexta-feira, um dia após o BCE ter mantido, como era esperado, as taxas diretoras inalteradas. A "yield" das "bunds" alemãs, referência para a Europa, sobe 0,5 pontos base, para 2,647%, enquanto o agravamento nos juros da dívida francesa é de 0,8 pontos, para 3,424%. A rendibilidade da dívida portuguesa subiu 0,5 pontos base, para 3,001%, enquanto no país vizinho o agravamento foi de 0,3 pontos, para 3,153%. A "yield" da dívida italiana mantém-se estável nos 3,396%. 09h09 Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Ouro mantém-se acima dos quatro mil dólares O preço do ouro cede ligeiramente esta sexta-feira mas mantém-se acima da fasquia dos quatro mil dólares por onça. O metal precioso desliza 0,08% para os 4.021,32 dólares por onça, com os investidores a parecerem algo céticos quanto à solidez das tréguas comerciais entre China e EUA. O tom "hawkish" do presidente da Reserva Federal (Fed) sobre um novo corte nas taxas federais nos EUA também está a pressionar o ouro. O metal amarelo caminha para a segunda queda semanal e encontra-se cerca de 8% abaixo do máximo histórico de 4.380 dólares alcançado a 20 de outubro. Uma "combinação de um corte hawkish, um trégua na guerra comercial entre EUA e China e fortes saídas dos ETF indexados ao ouro está a alimentar o sentimento de correção", diz Robert Rennie, analista de "commodities" no Westpac Bank, citado pela Bloomberg. "O ouro poderá recuar até um valor em torno dos 3.750 dólares por onça", acrescenta. 08h47 Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Petróleo prepara-se para somar terceira queda mensal Os preços do petróleo recuam ligeiramente esta sexta-feira e encaminham-se para a terceira queda mensal consecutiva. O preço do barril de Brent para entrega em dezembro cede 0,11%, para 64,90 dólares. Já os contratos de dezembro do West Texas Intermediate (WTI) caem 0,21%, cotando nos 60,44 dólares por barril. As preocupações com um excesso de oferta, em vésperas de uma reunião este domingo em que se espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) aprove um novo aumento de produção, têm pressionado o mercado. E nem as tréguas na guerra comercial entre Washington e Pequim deram ânimo aos preços do crude. O Brent acumula uma descida de 13% no preço desde o início do ano. 08h30 Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Mercado cambial com alterações reduzidas O dia está a ser calmo no mercado cambial, com as principais divisas a negociarem sem grandes alterações. A exceção é o iene, que perde face às moedas dos EUA e da Zona Euro. O euro cede 0,03% perante a rival norte-americana, negociando nos 1,1562 dólares. A moeda única europeia ganha, contudo, 0,04% face à divisa britânica, para as 0,8798 libras esterlinas, e sobe 0,12% em relação à moeda nipónica, cotando nos 178,46 ienes. O dólar aprecia-se em 0,15% perante a moeda japonesa, negociando nos 154,36 ienes. Esta acalmia surge no final de uma semana em que ocorreram reuniões de política monetária da Fed, BCE, Banco do Canadá e Banco do Japão. 08h23 Bárbara Cardoso barbaracardoso@negocios.pt China escapa a ganhos na Ásia. Nikkei tem melhor mês desde 1990 As bolsas asiáticas fecharam em terreno misto, mas, mesmo assim, caminham para o sétimo mês consecutivo de ganhos, com o índice da MSCI para ações da região Ásia-Pacífico a subirem 1% na semana e 4% no mês. As praças chinesas ficaram para trás nas valorizações desta sexta-feira, após novos dados do gigante asiático mostrarem que a atividade industrial na China contraiu no ritmo mais acelerado em seis meses em outubro. Além disso, os investidores também realizaram lucros após a acordo comercial alcançado esta quinta-feira pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo presidente chinês, Xi Jinping. O Shanghai Composite caiu 0,81% para 3.954,79 pontos e o Hang Seng, em Hong Kong, tombou 1,18% para 25.971,68 pontos, pressionado pela queda da BYD de 3,74%. As perspectivas de vendas da empresa enfrentam novas preocupações dos investidores após a receita do terceiro trimestre ter ficado aquém das estimativas, pressionada pela queda no volume de vendas, que levantou preocupações sobre a indústria chinesa de veículos elétricos. Os outros índices foram impulsionados pelos resultados trimestrais das empresas, bem como pelo otimismo em torno da tecnologia norte-americana. A Amazon e a Apple apresentaram contas esta quinta-feira, tendo ambas superado as estimativas do mercado e confirmado a sustentabilidade dos investimentos destas cotadas em inteligência artificial (IA). "O tema da expansão vai se concretizar em 2026", incluindo dos EUA para a Ásia, disse Christy Tan, estratega de investimentos do Franklin Templeton Institute, em entrevista à Bloomberg TV. "A época de resultados nos EUA está muito boa, e gostaríamos de ver isso a acontecer também na Ásia-Pacífico, especialmente na Coreia e, cada vez mais, no Japão", acrescentou. No Japão, os lucros da Hitachi também superaram as expectativas dos analistas, ao subirem 56% no primeiro semestre fiscal, e a melhoria das perspetivas impulsionou o otimismo. As ações dispararam mais de 7%, tendo chegado a saltar mais de 12%. O Topix somou 0,94% para 3.331,83 pontos, enquanto o Nikkei 225 pulou 2,12% para 52.411,34 pontos, elevando os seus ganhos semanais e mensais para 6% e 16,4%, respectivamente. Este foi o melhor mês do Nikkei desde 1990, impulsionado pelas expectativas de um estímulo fiscal agressivo sob o governo da nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi. O sul-coreano Kospi ganhou 0,5% para 4.107,50 pontos. Já os futuros das ações europeias, preparam-se para uma abertura em baixa, com os futuros do Euro Stoxx 50 a cair 0,2%. Negócios jng@negocios.pt Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Lusa Bárbara Cardoso barbaracardoso@negocios.pt Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt Bárbara Cardoso barbaracardoso@negocios.pt Negócios